Prevalece no momento a opinião, conforme a qual essa região se encontraría em pleno processo de “revolução social”, sem quaisquer precedentes nesse sentido no passado, mesmo recente.
Quer nos parecer, realmente, muito acertada tal interpretação dos fenômenos de dinamismo social como principal característica do cenário turbulento, em 1961, dessa região tôda: 20 países com mais de 205 milhóes de habitantes.
Depois de sair de longo período de estagnação pós-colonial, essa parte do Hemisferio Ocidental — primeira grande região do “mundo subdesenvolvido em vésperas de se incorporar plenamente ao ciclo de civilização material adiantada — entrou, no período de após guerra, numa fase de alteracóes bruscas e febris que, simultáneamente, abrangem a sua estrutura política, as suas bases económicas, os seus fundamentos populacionais, mas, sobretudo, o seu panorama social.