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Published online by Cambridge University Press: 30 March 2023
Changing practices of motorized mobility in Kikwit, Democratic Republic of Congo (DRC) have given rise to what residents call the ‘accidenté’: a victim of a traffic accident, often involving the city’s increasingly ubiquitous motorcycles. This article explores the significance of the accidenté in Kikwit’s social universe and considers how everyday urban mobilities are imbued with a sense of bodily exposure, risk and the threat of broken bones, so much so that ‘fracture’ has come to be seen as an urban condition. This entanglement of perceptions of mobility, risk, fracture and urbanity represents both a particular spatialization of risk in relation to city life and a critique of how corporeal vulnerability is tied into other vulnerabilities in the daily lives of urbanites. By analysing how one can become an accidenté and what trajectories of care transpire after the moment of injury, this article reveals how this new patient subjectivity necessitates a confrontation with potentially enduring motility limitations and risky navigations of the city long after the accident.
L’évolution des pratiques de mobilité motorisée à Kikwit, en République démocratique du Congo (RDC), est à l’origine de ce que les résidents appellent l’« accidenté » : une victime d’accident de la circulation impliquant souvent des motos, de plus en plus omniprésentes dans la ville. Cet article explore la signification de l’accidenté dans l’univers social de Kikwit et s’intéresse à la manière dont les mobilités urbaines du quotidien sont empreintes d’un sentiment de risque corporel et d’une menace de fractures, à tel point que la « fracture » est désormais considérée comme une condition urbaine. Cette intrication de perceptions de mobilité, de risque, de fracture et d’urbanité représente à la fois une spatialisation particulière du risque au regard de la vie urbaine et une critique de la manière dont la vulnérabilité corporelle s’intègre dans d’autres vulnérabilités dans la vie quotidienne des urbains. En analysant comment on peut devenir accidenté et les trajectoires de soins qui surviennent après la blessure, cet article révèle en quoi cette nouvelle subjectivité de patient nécessite une confrontation avec une mobilité réduite potentiellement durable et une navigation risquée de la ville bien après l’accident.
A mudança das práticas de mobilidade motorizada em Kikwit, República Democrática do Congo (RDC), deu origem ao que os residentes chamam de “accidenté”: uma vítima de um acidente de viação, envolvendo frequentemente as motos cada vez mais omnipresentes da cidade. Este artigo explora o significado do accidenté no universo social de Kikwit e considera como as mobilidades urbanas diárias estão imbuídas de um sentido de exposição corporal, risco e ameaça de ossos partidos, tanto que a “fractura” passou a ser vista como uma condição urbana. Este emaranhado de percepções de mobilidade, risco, fractura e urbanidade representa tanto uma espacialização particular do risco em relação à vida urbana como uma crítica de como a vulnerabilidade corpórea está ligada a outras vulnerabilidades na vida quotidiana dos urbanos. Analisando como alguém pode se tornar um acidenté e que trajectórias de cuidados de saúde ocorrem após o momento da lesão, este artigo revela como esta nova subjectividade do paciente requere um confronto com limitações de mobilidade potencialmente duradouras e navegações arriscadas da cidade muito tempo após o acidente.