Published online by Cambridge University Press: 04 May 2007
This paper examines the governance of hydroelectric dam planning in Brazil with a particular focus on two factors: first, governmental institutions that aim to provide participatory mechanisms for civil society, and second, new participatory institutions created by civil society to remedy the lack of meaningful participatory measures. One example of the latter are new collaborative research projects, which have changed dam building policies and governmental thinking about participation. It is argued here that these kinds of collaboration are fundamental to making dam-building policy more accountable to local citizens. The analysis demonstrates that lay/expert collaborations provide pathways through which affected people can contest inaccurate official scientific reports, in turn influencing the policy process. I examine six such participatory projects across the country: four are nationally based and two are international in scope. A four-pronged typology is used to analyse the processes and outcomes of these collaborations. This typology reveals multiple types of knowledge-sharing that constitute concrete means to implement participation in environmental policy, hence advancing the democratisation of environmental governance.
Este artículo examina el manejo alrededor de la planificación de presas hidroeléctricas en Brasil enfocándose particularmente en dos aspectos: primero, en las instituciones gubernamentales que buscan proveer de mecanismos participativos a la sociedad civil y, segundo, en las nuevas instituciones creadas por la sociedad civil para remediar la poca participación ciudadana significativa. Un ejemplo de lo último son los nuevos proyectos colaborativos de investigación que han cambiado políticas en la construcción de presas y en las formas de pensar gubernamentales sobre la participación ciudadana. Se señala que este tipo de colaboración es fundamental para hacer las políticas de construcción de presas más transparentes en relación a los habitantes locales. El análisis demuestra que colaboraciones lego/experto proveen vías con las que las personas afectadas pueden debatir los reportes científicos oficiales que no son exactos, lo que a su vez influye en las políticas públicas. Examino seis de estos proyectos participativos a lo largo del país: cuatro a nivel nacional y dos a nivel internacional en cuanto a sus alcances. Se utiliza una tipología de cuatro aristas para analizar los procesos y resultados de tales colaboraciones. Esta tipología revela múltiples formas de compartir conocimientos que constituyen medios concretos para implementar las políticas participativas y medioambientales, por lo que desarrollan la democratización de la gobernabilidad medioambiental.
Palabras clave: participación, medio ambiente, Brasil, agua, energía
Este ensaio examina como se administra o planejamento de represas hidrelétricas no Brasil com ênfase especial em dois fatores: primeiramente, as instituições governamentais que visam fornecer mecanismos de participação para a sociedade civil; e, em segundo lugar, as instituições participatórias recém-criadas pela sociedade civil que visam compensar a falta de medidas eficazes nesse sentido. Um exemplo deste último fator são novos projetos cooperativos de pesquisa que têm alterado as diretrizes e a posição do governo a respeito de tal participação. O artigo defende que estes tipos de colaboração são fundamentais para tornar a orientação política da construção de represas mais afinada com as demandas de cidadãos locais. A análise demonstra que colaborações entre leigos e especialistas proporcionam caminhos pelos quais as pessoas afetadas possam contestar relatórios científicos oficiais incorretos, assim influenciando o programa de ação.
A seguir analiso seis projetos pelo país, dos quais quatro são nacionais e dois são de alcance internacional. Uma tipologia de quatro vetores é usada para analisar os processos e efeitos destas colaborações. Esta tipologia revela que há múltiplas formas de compartilhar o conhecimento que constituem meios concretos para implementar participação em políticas ambientais que possa fazer evoluir sua democratização.