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Flor do Abacate: Workers of African Descent, Dancing Associations and Nationality in Rio de Janeiro, 1898–1914

Published online by Cambridge University Press:  25 October 2017

Abstract

From the last years of the nineteenth century until the first decades of the twentieth, the inhabitants of Rio de Janeiro witnessed a new social phenomenon: the proliferation, in every neighbourhood, of small dance clubs formed by workers. Noteworthy among them was the Flor do Abacate, a recreational society founded in 1906 by a group of men and women of African descent. Far from making any claim to ‘being African’, this association promoted balls and parades in which African cultural heritage was shown in conjunction with other cultural logics valued as modern and cosmopolitan. As a consequence, it constituted a model of recreational society, black and modern at the same time, which its members tried to associate to a national profile. The objective of this article is to analyse both the logic that explains the organisation of this dance society and the challenges that its members faced in consolidating it.

Spanish abstract

A partir de los últimos años del siglo XIX hasta las primeras décadas del siglo XX, los habitantes de Río de Janeiro fueron testigos de un fenómeno social nuevo: la proliferación, en cada barrio, de pequeños clubs de baile formados por trabajadores. Entre ellos destaca la Flor do Abacate, una sociedad recreativa fundada en 1906 por un grupo de hombres y mujeres negros. Más allá de un reclamo de africanidad, esta asociación promovía salones y desfiles en los que la herencia cultural africana fue mostrada en conjunto con otras lógicas culturales valoradas como modernas y cosmopolitas. Como consecuencia, la sociedad se constituyó en un modelo de sociedad recreativa que era al mismo tiempo negra y moderna, la cual sus miembros trataron de asociar a un perfil nacional. El objetivo de este artículo es analizar tanto la lógica que explica la organización de esta sociedad de baile como los desafíos que sus miembros enfrentaron para consolidarla.

Portuguese abstract

Entre os últimos anos do século XIX e as primeiras décadas do século XX, os moradores do Rio de Janeiro testemunharam um novo fenômeno social: a proliferação, em todos os bairros, de pequenos clubes de dança formados por trabalhadores. Entre eles destaca-se o clube Flor do Abacate, uma sociedade recreativa fundada em 1906 por um grupo de homens e mulheres negras. Longe de reclamar qualquer identidade africana, esta associação promovia bailes e desfiles nos quais a herança cultural africana era mostrada em conjunto com outras lógicas culturais valorizadas como modernas e cosmopolitas. Como consequência, o clube constituiu-se como um modelo de sociedade recreativa que era simultaneamente negra e moderna, a qual seus membros buscaram associar a um perfil nacional. O objetivo deste artigo é analisar tanto a lógica que explica a organização deste clube dançante quanto os desafios que seus membros enfrentaram para consolidá-lo.

Type
Research Article
Copyright
Copyright © Cambridge University Press 2017 

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References

1 ‘Flor do Abacate’, Jornal do Brasil, 31 March 1923.

2 Fantasio (Olavo Bilac), ‘A dança no Rio de Janeiro’, Kosmos, May 1906.

3 Regarding Joaquim Machado, see ‘Notas mundanas’, A Imprensa, 18 March 1911, and ‘Flor do Abacate’, A Imprensa, 16 Feb. 1911. For more on José Roberto Monteiro, see ‘Desastres’, O Paiz, 25 May 1908.

4 ‘Notas carnavalescas’, A Época, 15 Jan. 1913.

5 ‘Flor do Abacate’ and ‘Recepção ao marechal Hermes’, A Imprensa, 21 July 1911.

6 Here, negro refers to darker-skinned and pardo to lighter-skinned Afro-descendants.

7 ‘Flor do Abacate’, O Paiz, 2 Feb. 1911.

8 Cf. Maria Clementina Pereira Cunha, Ecos da Folia (São Paulo: Companhia das Letras, 2001), p. 171 Google Scholar; and Pereira, Leonardo, O carnaval das letras (Campinas: Editora da UNICAMP, 2004), pp. 144–5Google Scholar.

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10 Pereira Cunha, Ecos da folia, pp. 157 and 208. See also Pereira, O carnaval das letras.

11 Cf. Gomes, Tiago, ‘Para além da casa da Tia Ciata: outras experiências no universo cultural carioca, 1830–1930’, Afro-Ásia, 30 (2003), pp. 175–98Google Scholar; and Maria Clementina Pereira Cunha, “Não me ponha no xadrez com esse malandrão.” Conflitos e identidades entre sambistas no Rio de Janeiro do início do século XX’, Afro-Ásia, 38 (2008), pp. 179210 Google Scholar.

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16 Hertzman, Making Samba.

17 See, for example, Garramuño, Florencia, Modernidades primitivas: tango, samba y nación (Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007)Google Scholar.

18 Cf. Ynaê Lopes dos Santos, ‘Irmãs do Atlântico. Escravidão e espaço urbano no Rio de Janeiro e em Havana (1763–1844)’, unpubl. PhD thesis, University of São Paulo, p. 150; and Geler, Lea, Andares negros, caminos blancos. Afroporteños, estado y nación argentina a fines del siglo XIX (Rosario: Prohistoria Ediciones, 2010)Google Scholar.

19 Soares, Mariza, Devotos da cor. Identidade étnica, religiosidade e escravidão no Rio de Janeiro, século XVIII (Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000)Google Scholar.

20 One prominent case was that of negro barbers, whose bands accompanied some of the major celebrations in the city. Cf. Hertzman, Making Samba, pp. 26–9.

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22 Reis, João José, ‘Tambores e temores: a festa negra na Bahia na primeira metade do século XIX’, in Maria Clementina Pereira Cunha (ed.), Carnavais e outras frestas: ensaios de história social da cultura (Campinas: Editora da UNICAMP, 2002), pp. 101–55Google Scholar.

23 Abreu, Martha, O Império do Divino. Festas religiosas e cultura popular no Rio de Janeiro, 1830–1900 (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999)Google Scholar; and Soares, Devotos da cor.

24 Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, ‘Diversões particulares. Pedidos de licença (1833–1908)’, 42.3.14.

25 On the power of customary law in the period, see Manuela Carneiro da Cunha, Sobre os silêncios da Lei: lei costumeira e lei positiva nas alforrias de escravos no Brasil no século XIX’, in Antropologia do Brasil (São Paulo: Brasiliense, 1986)Google ScholarPubMed.

26 Boletim da Ilustríssima Câmara Municipal da Corte, vols. 7–9 (Rio de Janeiro: Tipografia Progresso, 1867), p. 30 Google Scholar.

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28 ‘Intendência Municipal. Código de Posturas’, Gazeta de Notícias, 15 Feb. 1890.

29 Cf. Gazeta de Notícias, 4 July 1890 and 3 Jan. 1891.

30 Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil (de 24 de fevereiro de 1891), art. 72, para. 8.

31 Cf. Pereira, Leonardo, ‘Os Anjos da Meia-Noite: trabalhadores, lazer e direitos no Rio de Janeiro da Primeira República’, Tempo, 19 (2013), pp. 97116 CrossRefGoogle Scholar.

32 Lei n° 173, de 10 de Setembro de 1893’, in Coleção de Leis do Brasil – 1893, vol. 1 (Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1894), p. 45 Google Scholar.

33 ‘Carnaval’, Gazeta de Notícias, 11 Feb. 1899; and ‘Club Carnavalesco Rosa Branca’, Gazeta de Notícias, 16 Feb. 1906.

34 Mestre de salão, mestre de sala, or mestre-sala was the title given to the member of the administration responsible for maintaining order during the dances held at the headquarters of each club, as well as for security during Carnival processions.

35 ‘Prazer da Rosa Branca’, Correio da Manhã, 6 Feb. 1902; and ‘Gazetilha’, Gazeta de Notícias, 6 March 1904.

36 ‘Sociedade Carnavalesca Prazer da Rosa Branca’, Jornal do Brasil, 4 Feb. 1902; and ‘O operariado’, Jornal do Brasil, 6 Feb. 1905.

37 ‘Prazer da Rosa Branca’, Correio da Manhã, 6 Feb. 1902 and ‘Registro civil’, Jornal do Brasil, 23 July 1903.

38 ‘Relação das sociedades, clubs e grupos existentes na zona da 9ª circunscrição urbana’, Gazeta de Notícias, 8 Feb. 1904.

39 João do Rio, ‘Elogio do Cordão’, Kosmos, Feb. 1906.

40 João do Rio, ‘Afoché’, Gazeta de Notícias, 2 March 1905.

41 Cf. Moura, Roberto. Tia Ciata e a pequena África no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro: FUNARTE, 1983), pp. 5770 Google Scholar.

42 ‘Sociedades Licenciadas’, Gazeta de Notícias, 3 Feb. 1904; ‘G. C. União das Flores’, Gazeta de Notícias, 16 Dec. 1906; ‘Carnavalesca Flor da China’, Jornal do Brasil, 7 Dec. 1903.

43 Jornal do Brasil, 30 Nov. 1907.

44 Chula is a genre of rhythmic African music.

45 Jornal do Brasil, 30 Nov. 1907; and Gazeta de Notícias, 13 Feb. 1907; Correio da Manhã, 1 Jan. 1910; ‘Festivais’, Revista da Semana, 3 April 1910; A Imprensa, 13 Dec. 1911; ‘Club Flor do Abacate’, O Paiz, 30 March 1910.

46 Jornal do Brasil, 18 April and 31 Dec. 1908; and A Imprensa, 23 Oct. 1911. On the presence of negros at the Festa da Penha, see Soihet, A subversão pelo riso. The Festa da Penha was a popular festival that took place every year on the day of Our Lady of Penha, in the church of the same name. Although Catholic in origin, the festival had become a space of strong negro presence. Feijoada is a typical Brazilian dish made from black beans, and the name of the gathering at which it is eaten.

47 ‘Sociedade Flor do Abacate’, A Notícia, 28 March 1910; and ‘Macaco é Outro’, A Época, 29 Jan. 1913.

48 ‘Decreto no. 6562 de 16 de julho de 1907’, Diário Oficial da União, sec. 1, 18 July 1907, p. 5497.

49 ‘O Arthur Mulatinho’, Jornal do Brasil, 14 Sept. 1903; and ‘Riso e sangue’, Jornal do Brasil, 11 Feb. 1902.

50 ‘Sarrilho na Flor do Abacate’, Jornal do Brasil, 23 Dec. 1907; ‘A Flor do Abacate’, Correio da Manhã, 23 Dec. 1907; and ‘Polícia’, Correio da Manhã, 24 Dec. 1907.

51 Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, Tribunal do Júri do Rio de Janeiro (CA), CT2.0.165, 1908. For more on the incident in question and the logic behind this sort of case, see Esteves, Martha Abreu, Meninas perdidas: os populares e o cotidiano do amor no Rio de Janeiro da Belle Époque (Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989), p. 154 Google Scholar.

52 ‘A polícia’, O século, 23 Dec. 1907.

53 Cf. Chalhoub, Sidney, Trabalho, lar e botequim (Campinas: Editora da UNICAMP, 2001), pp. 6489 Google Scholar.

54 Rodrigues, Raymundo Nina, As raças humanas e a responsabilidade penal no Brasil (Bahia: Imprensa Econômica, 1894)Google Scholar.

55 Ibid., pp. 123–4 and 131–61.

56 Chalhoub, Sidney, Cidade febril. Cortiços e epidemias na Corte Imperial (São Paulo: Companhia das Letras, 1996), pp. 20–9Google Scholar.

57 Hertzman, Making Samba, pp. 36–41.

58 Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, GIFI 6C 250.

59 Ibid.

60 In this sense, definitions of ‘trabalhador’ (worker) and ‘vadio’ (vagrant) did not constitute ‘visible and permanent realities’ that individuals might access, as Hertzman suggests, and were rather the result of contextually shaped negotiations. Cf. Hertzman, Making Samba, p. 41.

61 Cf. Gazeta de Notícias, 22 Feb. 1908.

62 ‘C.C.D. Flor do Abacate’, Jornal do Brasil, 29 June 1907.

63 Sandroni, Carlos, Feitiço decente. Transformações do samba no Rio de Janeiro (Rio de Janeiro: Zahar, 2001), p. 27 Google Scholar.

64 ‘S.D.C. Flor do Abacate’, Jornal do Brasil, 30 May 1908 and 11 Dec. 1909; ‘S.D.C. Flor do Abacate’, Correio da Manhã, 21 Jan. 1911; and A Época, 20 Jan. 1913.

65 Cf. Sevcenko, Nicolau, Literatura como missão. Tensões sociais e criação cultural na Primeira República (São Paulo: Companhia das Letras, 2006)Google Scholar.

66 ‘Flor do Abacate – ensaio geral’, A Época, 2 Feb. 1913.

67 Slenes, Robert, ‘“Eu venho de muito longe, eu venho cavando”: jongueiros cumba na senzala centro-africana’, in Lara, Silvia and Pacheco, Gustavo (eds.), Memória do Jongo (Rio de Janeiro: Folha Seca, 2007)Google Scholar.

68 Cf. Diário de Notícias, 18 Feb. 1890; and O Paiz, 9 Feb. 1891.

69 ‘Flor do Abacate’, O Paiz, 14 Feb. 1911.

70 ‘Flor do Abacate’, O Paiz, 27 Feb. 1911.

71 ‘Flor do Abacate’, O Paiz, 8 Feb. 1910; and ‘Ninho do amor’, A Imprensa, 23 Jan. 1911.

72 ‘Sociedades Carnavalescas’, Correio da Manhã, 13 Nov. 1909.

73 Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, Juízo da 4ª Pretoria Cível, no. 4143, maço 1169, 1912.

74 Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, Juízo da 6ª Pretoria, no. 3932, maço 1166, 1911.

75 ‘C.D.C. Flor do Abacate’, Jornal do Brasil, 29 June 1907.

76 ‘C.D.C. Flor do Abacate’, Jornal do Brasil, 2 Feb. 1907.

77 Cf. Leonardo Pereira, ‘Sobre confetes, chuteiras e cadáveres: a massificação cultural no Rio de Janeiro de Lima Barreto’, Projeto História, 14 (Feb. 1997), pp. 231–41.

78 ‘A passagem do ano’, O Paiz, 1 Jan. 1910; ‘Crônica de Momo’, Correio da Manhã, 1 Jan. 1910; and ‘Carnaval’, Gazeta de Notícias, 2 Jan. 1910.

79 ‘S.D.C. Flor do Abacate’, Correio da Manhã, 26 March 1910.

80 ‘Diversões’, O Paiz, 30 March 1910.

81 Jornal do Brasil, 9 Feb. 1909.

82 Arquivo Nacional, Rio de Janeiro, GIFI 6C 433 and 480.

83 Cf. for example ‘Um choro nos cafundórios dos subúrbios’, O Malho, 15 Feb. 1908.

84 This was the case for both prominent negro intellectuals and musicians after the 1910s and the negro press in São Paulo in the 1920s. Cf. Hertzman, Making Samba, pp. 247–9; and Seigel, Micol, Uneven Encounters: Making Race and Nation in Brazil and the United States (Durham, NC: Duke University Press, 2009), pp. 179205 Google Scholar.

85 ‘A Flor do Abacate vai bela e garbosa,/ Cantando suas marchas ao luar da noite sonorosa./ Meu castelo tão lindo/ Era uma beleza/ A Flor do Abacate/ No sonho de firmeza./ Ai como é lindo/ Ai como é belo/ A Flor do Abacate/ É verde e amarelo’: ‘Rancho carnavalesco Flor do Abacate’, Gazeta de Notícias, 29 Feb. 1908.

86 ‘Notas mundanas’, A Imprensa, 8 Sept. 1910; and ‘Club Flor do Abacate’, O Paiz, 21 Nov. 1910.

87 ‘Rancho carnavalesco Flor do Abacate’, Gazeta de Notícias, 29 Feb. 1908.

88 ‘Dançarino ferido’, Jornal do Brasil, 12 Oct. 1908; and ‘S.D.C. Flor do Abacate’, Correio da Manhã, 21 Jan. 1911. Maxixe is genre of syncopated music.

89 O Paiz, 23 Feb. 1910.

90 ‘Exposição Calixto’, Fon-fon, 28 Jan. 1911. See also Lima, Herman, História da caricatura no Brasil (Rio de Janeiro: José Olympio Editora, 1963)Google Scholar; and Enciclopédia Itaú Cultural (http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa8643/k-lixto, last access 12 Feb. 2017).

91 Choro is both a type of music and the name of the balls at which it was danced to.

92 B., ‘Registro’, A Notícia, 12 May 1905.

93 Cf. Leonardo Pereira, ‘The Flower of the Union: Leisure, Race, and Social Identity in Bangu, Rio de Janeiro (1904–1933)’, Journal of Social History, 46: 1 (2012), pp. 154–69, and Erika Arantes, ‘A estiva se diverte: organizações recreativas dos trabalhadores do porto carioca nas primeiras décadas do século XX’, Tempo, 21: 37 (2015) (electronic version available at http://www.historia.uff.br/tempo/site/wp-content/uploads/2015/10/02-ARTIGO_Erika-Arantes.pdf, last access 12 Feb. 2017).

94 Cf. Maria Cecília Velasco Cruz, Tradições negras na formação de um sindicato: sociedade de resistência dos trabalhadores em trapiche e café, Rio de Janeiro, 1905–1930’, Afro-Ásia, 24: 24 (2000), pp. 243–90Google Scholar; and Pereira, Leonardo, Footbalmania: uma história social do futebol no Rio de Janeiro (1902–1938) (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000), pp. 255–81Google Scholar.

95 ‘Palestra musical’, Correio da Manhã, 6 Sept. 1907.

96 Cf. Chasteen, J. C., National Rhythms, African Roots. The Deep History of Latin American Popular Dance (Albuquerque, NM: University of New Mexico Press, 2004)Google Scholar.

97 ‘Club Flor do Abacate’, O Paiz, 30 March 1910; ‘Flor do Abacate’, A Imprensa, 5 Feb. 1911; and ‘G.C. Flor do Abacate’, A Época, 13 Jan. 1913.

98 ‘Flor do Abacate’, A Imprensa, 24 Jan. 1911.

99 ‘Flor do Abacate’, A Imprensa, 28 Feb. 1911, 29 Jan. 1911 and 5 Feb. 1911.

100 ‘Clubs’, Gazeta de Notícias, 14 Oct. 1910.

101 ‘Flor do Abacate’, O Paiz, 8 Feb. 1910; ‘Sociedade Carnavalesca Flor do Abacate’, Jornal do Brasil, 19 Jan. 1910; and ‘Flor do Abacate’, A Imprensa, 24 Jan. 1911.

102 ‘S.D.C. Flor do Abacate’, Correio da Manhã, 15 Feb. 1911.

103 ‘Flor do Abacate’, A Imprensa, 26 Feb. 1911.

104 ‘Flor do Abacate’, A Imprensa, 18 March 1911, 5 Feb. 1911 and 24 Jan. 1911.

105 ‘Teatro Recreio’, O Imparcial, 25 Jan. 1913.

106 ‘Notas carnavalescas’, A Época, 10 Jan. 1914. The composition is part of the Instituto Moreira Salles’ collection, and may be listened to at http://www.ims.com.br/ims/ (last access 15 Feb. 2017).

107 Vianna, Hermano, O mistério do samba (Rio de Janeiro: Zahar, 1995), p. 61 Google Scholar.