Com a recente assinatura, em Montevideo, do Tratado da Zona Latino-Americana de Livre Comercio, é natural que nos países que o subscreveram ocorra cuidadosa análise com vistas a determinacáo das vantagens e desvantagens déle decorrentes.

Tal é o caso no Brasil, onde está o referido Tratado merecendo acurado exame, sobretudo no Congresso, que deverá pronunciar-se a seu respeito dentro em breve, segundo se espera, aprovando-o ou rejeitando-o.

Trata-se de um esquema de política comercial sem precedente nesta área do mundo, propiciado — é certo — pelas circunstancias do comercio entre sete países (Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Perú, México, Paraguai, e possivelmente a Bolivia), mas cujo ensaio só se tornou possível depois de se haver proposto a idéia da integracáo económica da América Latina, idéia essa hoje mais conhecida como o Mercado Regional ou Comum Latino-Americano.