Hostname: page-component-586b7cd67f-t8hqh Total loading time: 0 Render date: 2024-11-25T21:08:30.531Z Has data issue: false hasContentIssue false

An analysis of the floristic composition of 26 cerrado ares in Brazil

Published online by Cambridge University Press:  26 April 2010

T. C. D. Dargie
Affiliation:
Independent Ecological Consultant, Dornoch, Scotland IV25 3QQ
Get access

Abstract

An analysis was made of the floristic composition of 26 cerrado areas in Brazil, encompassing most of the latitudinal and much of the longitudinal extension of this vegetation. A total of 485 species of trees and large shrubs occurred in these areas but those present at only one site were eliminated so that the number analysed was reduced to 255. Numerical classification and ordination, followed by an environmental/geographical interpretation of site patterns, were used in the analysis. The analyses revealed three major gradients of variation associated with latitude, longitude and, most strongly, soil-type (mesotrophic or dystrophic). The study demonstrated that cerrado vegetation is extremely heterogeneous: none of the 485 species recorded occurred at all sites and only 27 were present at 15 or more. Further knowledge of this distributional heterogeneity is essential for the planning of representative conservation areas of this extremely endangered vegetation.

Uma análise foi feita da composição florística de 26 áreas de cerrado no Brasil, alcançando a maioria da extensão latitudinal e uma grande parte da distribuição longitudinal desta vegetação. Um total de 485 espécies de árvores e arbustos grandes ocorreu nestas áreas mas as registradas em um só local foram eliminadas e por isso o número analisado se reduziu a 255. Uma classificação numérica e ordenação, seguida por uma interpretação ambiental/geográfica de padrões dos sítios, foram usadas na análise. As análises mostraram tres gradientes maiores da variaç˜o associadas com latitude, longitude e, mais fortemente, com características do solo (meso- ou distrófico). O estudo mostrou que a vegetação do cerrado é extremamente heterogenêa: nenhuma das 485 espécies registradas ocorreu em todas as localidades e somente 27 estiveram presentes em 15 ou mais. Um conhedmento mais amplo dessa heterogeneidade da distribuição é necessário para a delimitaçāo de áreas representativas para a conservaçāo dessa vegetaçāo altamente ameaçada.

Type
Articles
Copyright
Copyright © Trustees of the Royal Botanic Garden Edinburgh 1992

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

Castro, A. A. J. F. (1986). O cerrado e a composigao florlstica vascular da Estacao Ecologica de Urucui-Una, Piaui: resultados preliminares. Unpubl. MS.Google Scholar
Dargie, T. C. D. (1984). On the integrated interpretation of indirect site ordinations: a case study using semi-arid vegetation in southeastern Spain. Vegetatio 55: 3755.CrossRefGoogle Scholar
Dargie, T. C. D. (1986). A sedation method for summarizing vegetation -environment relationships. Vegetatio 65: 9193.CrossRefGoogle Scholar
Dargie, T. C. D. (1987). An ordination analysis of vegetation patterns on topoclimate gradients in south-east Spain. Journal of Biogeography 14: 197211.CrossRefGoogle Scholar
Dargie, T. C. D. & Epitawatta, D. S. (1988). Environment, succession and land-use potential in the semi-evergreen forests of southern Sri Lanka. Journal of Biogeography 15: 209220.CrossRefGoogle Scholar
Dias, B. F. De S. (1990). Conservacao daNatureza no Cerrad o Brasileiro, in Pinto, M. N. (ed.). Cerrado: Caracterizacdo, Ocupagdo e Perspectivas: 583640. Editora Universidade de Brasilia, Brasilia.Google Scholar
Elten, G. (1963). Habitat Flora of Fazenda Campininha, Sao Paulo, Brazil. Simposio sobre o Cerrado 155202. Universidade de São Paulo.Google Scholar
Fearnside, P. M., Tardin, A. T. & Meira Filho, L. G. (1990). Deforestation Rate in Brazilian Amazonia. National Secretariat of Science & Technology. INPE/INPA. Brazil.Google Scholar
Ferri, M. G. & Coutinho, L. M. (1958). Contribuição ao conhecimento da ecologia do cerrado. Estudo comparativo da economia d'água de sua vegetacao, em Emas (Est. de São Paulo), Campo Grande (Est. de Mato Grosso) e Goiânia (Est. de Goiás). Bol. Fac. Fibs. Univ. Sao Paulo 224 Bot. 15: 103150.CrossRefGoogle Scholar
Furley, P. A. & Ratter, J. A. (1988). Soil resources and plant communities of the central Brazilian cerrado and their development. Journal of Biogeography 15: 97108.CrossRefGoogle Scholar
Furley, P. A., Ratter, J. A. & the late Gifford, D. R. (1988). Observations on the vegetation of eastern Mato Grosso III. The woody vegetation and soils of the Morro de Fumaca, Torixoreu. Proc. Roy. Soc. (ser. B) 235: 259280.Google Scholar
Gibbs, P. E., Leitao Filho, H. de F. & Shepherd, G. (1983). Floristic composition and community structure in an area of cerrado in SE Brazil. Flora 173: 433449.CrossRefGoogle Scholar
Goodland, R. J. A. (1970). Plants of the Cerrado Vegetation of Brasil. Phytologia 20: 5777.Google Scholar
Goodland, R. J. A. (1971). Oligotrofismo e alumínio no Cerrado. III Simpósio sobre o Cerrado 4460. Universidade de São Paulo.Google Scholar
Goodland, R. J. A. & Ferri, M. G. (1979). Ecologia do Cerrado. 194 pp. Universidade de São Paulo.Google Scholar
Gottsberger, G. & Morawetz, W. (1986). Floristic and Phytogeographic Analysis of the Savannas of Humaitá (Amazonas). Flora 178: 4171.CrossRefGoogle Scholar
Heringer, E. P., Barroso, G. M., Rizzo, J. A. & Rizzini, C. T. (1977). A Flora do Cerrado. IV Simposio sobre o Cerrado 211232. Universidade de São Paulo.Google Scholar
Hill, M. O. (1979a). TWINSPAN - a FORTRAN program for arranging multivariate data in an ordered two-way table by classification of individuals and attributes. 90 pp. Cornell University, Ithaca, New York.Google Scholar
Hill, M. O. (1979b). DECORANA - a FORTRAN program for detrended correspondence analysis and reciprocal averaging. 52 pp. Cornell University, Ithaca, New York.Google Scholar
Hill, M. O. & Gauch, H. G. Jr (1980). Detrended correspondence analysis: an improved ordination technique. Vegetatio 42: 4758.CrossRefGoogle Scholar
Jongman, R. H. G., Ter Braak, C. J. F. & Van Tongeren, O. F. R. (1987). Data Analysis in Community and Landscape Ecology. 299 pp. PUDOC, Wageningen.Google Scholar
Oliveira Filho, A. T. (1984). Estudo floristico e fitosociológico em urn cerrado na Chapada dos Guimãrz.es, Mato Grosso - Uma análise de gradientes. Master's thesis. Universidade Estadual de Campinas.Google Scholar
Oliveira Filho, A. T. & Martins, F. R. (1986). Distribuicao, caracterizacao e composicao floristica das formacoes vegetais da regiao da Salgadeira, na Chapada dos Guimaraes (MT). Revta brasil. Bot. 9: 207223.Google Scholar
Pott, V. J., Pott, A., Ratter, J. A. & Valls, J. F. M. (1986). Flora da Fazenda Nhumirim, Nhecoldndia, Pantanal. Relagaa preliminar. Pesquisa em Andamento (EMBRAPA CPAP) No. 5, 26 pp.Google Scholar
Prance, G. T. & Schaller, G. B. (1982). Preliminary Study of some Vegetation Types of the Pantanal, Mato Grosso, Brazil. Brittonia 34: 228251.CrossRefGoogle Scholar
Ratter, J. A. (1971). Some notes on two types of cerradao occurring in north eastern Mato Grosso. III Simpósio sobre o Cerrado 100102. Universidade de São Paulo.Google Scholar
Ratter, J. A. (1980). Notes on the vegetation of Fazenda Água Limpa (Brasilia, DF, Brasil). III pp. Royal Botanic Garden, Edinburgh.Google Scholar
Ratter, J. A. (1986). Notas sobre a vegetação da Fazenda Água Limpa (Brasilia, DF). Editora UnB, textos universitários no. 003. 136 pp. Brasilia.Google Scholar
Ratter, J. A. (1987). Notes on the vegetation of the Parque Nacional do Araguaia (Brazil). Notes RBG Edinburgh 44: 311342.Google Scholar
Ratter, J. A. (1991). The Conservation Situation of the Brazilian Cerrado Vegetation. Report for WWF(UK).Google Scholar
Ratter, J. A., Richards, P. W., Argent, G. & Gifford, D. R. (1973). Observations on the vegetation of north eastern Mato Grosso, 1. The Woody Vegetation types of the Xavantina-Cachimbo Expedition Area. Phil. Trans. R. Soc. (b) 226: 449492.Google Scholar
Ratter, J. A., Askew, G. P., Montgomery, R. F. & Gifford, D. R. (1977). Observações adicionais sobre o cerradão de solos mesotróficos no Brasil Central. IV Simpósio sobre o Cerrado 303316. Universidade de São Paulo.Google Scholar
Ratter, J. A., Leitao, Filho H. de F., Argent, G., Gibbs, P. E., Semir, J., Shepherd, G. & Tamashiro, J. (1988a). Floristic Composition and Community Structure of a Southern Cerrado Area in Brazil. Notes RBG Edinburgh 45: 137151.Google Scholar
Ratter, J. A., Pott, A., Pott, V. J., Cunha, C. N. Da & Haridasan, M. (1988b). Observations on woody vegetation type s in the Pantanal and at Corumba, Brazil. Notes RBG Edinburgh 45: 503525.Google Scholar
Ribeiro, J. P., Silva, J. C. S. & Batmanian, G. J. (1985). Fitossociologia de tipos fisionomicos de cerrado em Planaltina - DF. Revta brasil. Bot. 8: 131142.Google Scholar
Rizzini, C. T. 1963. A Flora do Cerrado. Simposio sobre o Cerrado 107153. Universidade de São Paulo.Google Scholar
Sarmiento, G. 1983. The Savannas of Tropical America. Pp. 245-288 in BOURLIERE, F. (ed.) Ecosystems of the World 13: Tropical Savannas. Elsevier, Amsterdam.Google Scholar
Silberbauer-Gottsberger, I. & Eiten, G. (1983). Fitossociologia de urn hectare decerrado. Brasil Florestal No. 54: 5570.Google Scholar
Silberbauer-Gottsberger, I., Morawetz, W., & Gottsberger, G. (1977). Frost Damage of Cerrado Plants in Botucatu, Brazil, as Related to th e Geographical Distribution of the Species. Biotropica 9: 253261.CrossRefGoogle Scholar
Sllva Junior, M. C. Da (1984). Composição Floristica, Estrutura e Pardmetros Fitos-sociológicos do Cerrado e sua Relacáo com o Solo na Estacdo Florestal de Ex-perimentaçáo de Paraopeba, MG. Master's thesis. Universidade Federal de Viçosa.Google Scholar
Takeuchi, M. (1960). A Estrutura da Vegetação na Amazônia 11 - as Savanas do Norte da Amazônia. Bol. Mus. Paraense E. Goeldi N. S. Botânica. No. 7.Google Scholar
Warming, E. (1892). Lagoa Santa: Et bidrag til den biologiska plantegeografi. K. danske Vidensk. Selsk. Skr. 6: 153488.Google Scholar