Hostname: page-component-cd9895bd7-8ctnn Total loading time: 0 Render date: 2024-12-23T18:07:08.307Z Has data issue: false hasContentIssue false
  • English
  • Français

Portuguese Migration to Rio de Janeiro, 1822-1850

Published online by Cambridge University Press:  11 December 2015

Rosana Barbosa Nunes
Rosana Barbosa Nunes*
Affiliation:
University of Toronto, Canada
Get access Rights & Permissions [Opens in a new window]

Extract

During the period between the Brazilian declaration of independence from Portugal in 1822 and Brazil's abolition of the slave trade in 1850, Rio de Janeiro constituted the most important destination of Portuguese emigrants in the world. In 1841, the preponderance of these immigrants in that city was described by a representative of the Portuguese government in Rio, Ildefonso Leopoldo Bayard:

In the shops in Rio de Janeiro you find that the majority of the clerks are Portuguese, … in the engenhos the Portuguese are the administrators and the slaves' overseers, in the residences they are the servants, and in the maritime work they are the ships' masters, and even the white fishermen.

A number of factors made this city attractive to these migrants. The arrival of the Portuguese court and the opening of the city's port to foreign trade and foreign merchants, created an economic boom in Rio de Janeiro in the early nineteenth century. This growth was also perpetuated by the increasing coffee economy after the 1830s.

Type
Research Article
Information
The Americas , Volume 57 , Issue 1 , July 2000 , pp. 37 - 61
Copyright
Copyright © Academy of American Franciscan History 2000

Access options

Get access to the full version of this content by using one of the access options below. (Log in options will check for institutional or personal access. Content may require purchase if you do not have access.)

References

1 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. 26 de maio de 1841. Livro 720.

2 Ferrez, Gilberto, O Paço da Cidade do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro: Fundação Pró-Memória, 1985), p. 31.Google Scholar

3 Walsh, Robert, Notices of Brazil (London: Westley, 1830), p. 171.Google Scholar

4 Nizza da Silva, Maria Beatriz, O Império Luso-Brasileiro, 1750–1822 (Lisboa: Estampa, 1986), p. 38.Google Scholar Nizza da Silva has based her information on a Table published in 1895 in the Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. The estimate of the population of Rio seems to be a bit high. For instance, Mary Karasch, based on information found in the Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, presents the total population for Rio in 1821 as 86,323. See Karasch, Mary, Slave Life in Rio de Janeiro, 1808–1850 (Princeton: Princeton University Press, 1987), p. 62.Google Scholar It is unlikely that the population of the city increased to 100,000 inhabitants in the space of less than two years. However, even though the table may not be entirely accurate, it demonstrates the supremacy of Rio’s population within Brazil.

5 Burns, Bradford, A History of Brazil (New York: Columbia University Press, 1980), p. 145.Google Scholar

6 Bushnell, David and Macaulay, Neill, The Emergence of Latin America in the Nineteenth Century (New York: Oxford University Press, 1988), p. 148.Google Scholar

7 Burns, A History of Brazil, p. 192.

8 Holloway, Thomas, Policing Rio de Janeiro. Repression and Resistance in a Nineteenth-Century City (Stanford: Stanford University Press, 1993), p. 107.Google Scholar

9 Cezar, Paulo Bastos and Viveiros de Castro, Ana Rosa, A Praça Mauá na Memória do Rio de Janeiro (São Paulo: ExLibris, 1989), pp. 33–34.Google Scholar

10 Lahmeyer Lobo, Eulália Maria, História do Rio de Janeiro (Do Capital Comercial ao Capital Industriai e Financeiro), Vol. 1 (Rio de Janeiro, 1978), p. 155.Google Scholar

11 Mavor, Elizabeth ed., The Captain’s Wife. The South American Journal of Maria Graham, 1821–1823 (London: Weindenfeld and Nicolson, 1993), p. 150.Google Scholar

12 “Seria difícil dar urna idéia do intenso comércio do Rio de Janeiro. O porto, a bolsa, os mercados das ruas paralelas ao mar ficam abarrotadas de urna multidão de negociantes, marinheiros, e negros.” D’Orbigny, Alcide, Viagem Pitoresca Através do Brasil (São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1976), p. 167.Google Scholar

13 Karasch, , Slave Life, pp. 60–61.Google Scholar

14 Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Mapa da População do Município da Corte. Mary Karasch considers the number of slaves given in the 1838 census unrealistically low. In her estimate there may have been 55,000 slaves living in Rio de Janeiro at that time. Karasch, , Slave Life, p. 64.Google Scholar

15 Serrão, Joel, A Emigração Portuguesa—Sondagem História (Lisboa: Livras Horizonte, 1982), p. 41.Google Scholar

16 Alves, Jorge Fernandes, Os Brasileiros: Emigração e o Retorno no Porto Oitocentista, Ph.D. diss., Universidade do Porto, 1993. p. 334.Google Scholar

17 Note: These dates were chosen at random with the intention to give an example of the people listed in the 20 passport books which were examined. Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. Apresentação de Passaportes de Portugueses na Polícia. Códice 378. Apresentação de Passaportes de Estrangeiros na Polícia. Códice 381. See Map II for the location of the most important cities and regions in mainland Portugal.

18 Rodrigues, Henrique Fernandes, A Emigração do Alto Minho, 1835–1860. A Miragem do Brasil, Master diss. Universidade do Porto, 1991. p. 234.Google Scholar

19 Ibid.

20 Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro. Mapa da População do Município da Corte. Ministério do Império. Relatórios Ministeriais, microfilme, 007-0-82; and Mapa Geral. Recenseamento da População Existente no Município Neutro no Firn do Ano de 1849. Manuscrito 1-17, 11, 1.

21 Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. Apresentação de Passaportes de Portugueses na Polícia. Códice 378.

22 Karasch, , Slave Life in Rio de Janeiro, p. 63.Google Scholar

23 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 721. 16 de maio de 1842.

24 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 722. I de setembro de 1846.

25 Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. Mapa da População do Rio de Janeiro. Ministério do Império. Microfilme 007-1-82.

26 O Americano (Rio de Janeiro), 28 de julho de 1831.

27 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 714. 20 de junho de 1826.

28 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 593. 19 de maio de 1836.

29 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 716. 22 de agosto de 1842.

30 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 714. 20 de junho de 1826.

31 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 595. 30 de julho de 1842.

32 Alves, , Os Brasileiros: Emigração e Retorno, p. 203.Google Scholar

33 Cited in Pereira, Miriam Halpern, A Política Portuguesa de Emigração, 1850–1930 (Lisboa: A RegradoJogo, 1981), p. 81.Google Scholar

34 Alve, , Os Brasileiros: Emigração e Retorno, p. 213.Google Scholar

35 Revista Universal Lisbonnense (Lisboa), Tomo III, 1843/1844, p. 231. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Caixa 197. 14 de outubro de 1835.

36 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Caixa 197. 14 de outubro de 1835.

37 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 718. 10 de novembre de 1835.

38 O Echo do Rio (Rio de Janeiro), 11 de novembre de 1843.

39 Revista Universal Lisbonnense, Tomo III, 1843/44, p. 231.

40 Revista Universal Lisbonnense, 2a Série, Tomo I, 1848/49, p. 518.

41 Cited by Chalhoub, Sidney, Visões da Liberdade: Urna História das Últimas Décadas da Escravidão na Corte (São Paulo: Editora Schwarcz, 1990), p. 200.Google Scholar

42 Martinho, Lenira Menezes and Goreinstein, Riva. Negociantes e Caixeiros na Sociedade da Independência (Rio de Janeiro: Prefettura da Cidade do Rio de Janeiro, 1992), p. 79.Google Scholar

43 Jornal do Comércio. 3 de janeiro de 1831, 7 de janeiro de 1831; and 27 de fevereiro de 1834. Diário do Rio de Janeiro. 17 de fevereiro de 1830 and 16 de janeiro de 1841.

44 Karasch, Mary. “Rio de Janeiro: From Colonial Town to Imperial Capital (1808–1850),” Ross, and Telkampp, , eds., Colonial Cities (Dordrecht, 1985), p. 136.Google Scholar

45 Ebel, Ernst. O Rio de Janeiro e seus Arredores em 1824 (São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1972), p. 69.Google Scholar

46 Marchant, Anyda, Viscount Mauá and the Empire of Brazil. A Biography of Irineu Evangelista de Sousa (1813–1889) (Berkeley: University California Press, 1965), p. 20.Google Scholar

47 Soares, Luiz Carlos, “Os Escravos de Ganho no Rio de Janeiro do Século XIX,” Revista Brasileira de História, 8:16 (1988), p. 112.Google Scholar

48 Karasch, , Slave Life, p. 70 Google Scholar

49 Alves, , Os Brasileiros: Emigração e Retorno, p. 99.Google Scholar

50 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Caixa 199. 26 de dezembro de 1843.

51 Martinho, and Goreinstein, , Negociantes e Caixeiros, pp. 79 and 123.Google Scholar

52 Ibid., p. 46.

53 Ibid.

54 Caldeira, Jorge. Mauá. Empresário do Império (São Paulo: Editora Schwarcz, 1995), pp. 36–70.Google Scholar

55 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Caixa 195. 9 de novembro de 1826.

56 Martinho, and Goreinstein, , Negociantes e Caixeiros, pp. 38–39.Google Scholar

57 Caldeira, , Mauá, p. 96.Google Scholar

58 Aurora Fluminense (Rio de Janeiro), 16 de maio de 1831.

59 Rodrigues, , A Emigração do Alto Minho, p. 80.Google Scholar

60 Martinho, and Goreinstein, , Negociantes e Caixeiros, p. 80.Google Scholar

61 Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. Apresentação de Passaportes de Estrangeiros na Polícia. Códice 381, volume 10.

62 Mapa da População do Município Neutro da Corte-1838; and Mapa Geral. Recenseamento da População Existente no Município Neutro no fim do ano de 1849. See Tables 7.1 and 7.2.

63 Karasch, , Slave Life, p. 294.Google Scholar

64 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Caixa 200.

65 Ibid., p. 314.

66 Diario do Rio de Janeiro. 2 de janeiro de 1823.

67 Diario do Rio de Janeiro. 31 de agosto de 1826.

68 Jornal do Comércio. 1 de dezembro de 1827.

69 Jornal do Comércio. 15 de janeiro de 1841.

70 Vainfas, Ronaldo, História e Sexualidade no Brasil (Rio de Janeiro: Editora Graal, 1986), p. 147.Google Scholar

71 Holloway, , Policing Rio de Janeiro, p. 186.Google Scholar

72 Nizza da Silva, Maria Beatriz. “Família e Integração do Imigrante Português na Sociedade Brasileira,” Da Silva e Outras, Emigração/lmigração em Portugal (Lisboa: Fragmentos, 1993), p. 212.Google Scholar

73 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Caixa 199, 1839.

74 Pereira, , Política Portuguesa de Emigração, p. 122.Google Scholar

75 Medeiros de Menezes, Lená, Os Estrangeiros e o Comércio do Prazer nas Ruas do Rio, 1890–1930 (Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1992), p. 44.Google Scholar

76 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Caixa 199, 1839.

77 Rocha-Trindade, Maria Beatriz. “Portuguese Migration to Brazil in the Nineteenth and Twentieth Centuries: An Example of International Cultural Exchanges,” Higgs, David, ed., Portuguese Migration in Global Perspective (Toronto: Multicultural History Society, 1990), p. 36.Google Scholar

78 Alves, , “Lógicas Migratórias no Porto Oitocentista,” in Da Silva e Outros. Emigração/lmigração em Portugal, p. 80.Google Scholar

79 Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. Inscrições da Verbas Testamentárias. Livras 5,6, 14, and 16.

80 Alves, , Os Brasileiros. Emigração e Retorno, p. 341.Google Scholar

81 Revista Universal Lisbonense. Tomo 2, 2a Série. 1849–1850. 30 de dezembro de 1849.

82 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Livro 722, 4 de fevereiro de 1847.

83 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Caixa 199. 1839.

84 Alves, , Os Brasileiros. Emigração e o Retorno, p. 360.Google Scholar

85 Carvalho, Marcus, “O Antilusitanismo e a Questão Social em Pernambuco, 1822–1848,” Silva e Outros, Da eds., Emigração/lmigração em Portugal, p. 145.Google Scholar

86 Arquivo Nacional do Rio de Janeiro. Resultado dos Acontecimentos que contra os portugueses tiveram lugar em Pernambuco nos dias 26 e 27 de junho de 1848. Cópia extraída do B.O. do governo geral da província de Angola. Luanda, 27 de agosto de 1849. N. 205-1-09-1849. Códice 807-vol. 1.

87 Herculano, , “A Emigração para o Brasil,” Serrão, Joel ed., Testemunhos Sobre a Emigração Portuguesa—Antologia (Lisboa: Livros Horizonte, 1976), p. 99.Google Scholar

88 Revista Universal Lisbonense. Tomo 2, 2a Série. 1849–1850. 30 de dezembro de 1849.

89 Graden, Dale T., “An Act “Even of Public Security”: Slave Resistance, Social Tensions, and the End of the International Slave Trade to Brazil, 1835–1856,” Hispanic American Historical Review 76:2 (1996), p. 253.CrossRefGoogle Scholar

90 Graden, “An Act “Even of Public Security,” p. 253.

91 Karasch, , Slave Life, p. 65.Google Scholar

92 Skidmore, Thomas, Black into White. Race and Nationality in Brazilian Thought (New York: Oxford University Press, 1974), pp. 39–40.Google Scholar