Published online by Cambridge University Press: 11 December 2015
In mid-November of 1889, elements of the armed forces stationed in Rio de Janeiro formally overthrew the Brazilian monarchy. Analyses of these events always include the discontent of the army as one of the major factors in the downfall of the empire, along with the disillusionment of the planters following the abolition of slavery without compensation, the gradual acceptance of the inevitability of a republic by Brazil's political elite, and the “religious question,” that is, the conflict between secularism and ultramontanism in the 1870's. Many of the older studies of these events, such as Oliveira Vianna's, stress the armed forces as the major factor in the downfall of the empire; however, several more recent works, for example, that of José Maria Bello, relegate the officers to a far less important role. In this article, both these views will be considered, and then the composition and activities of the Brazilian armed forces will be examined in greater detail.
1 Vianna, F.J. Oliveira, O occaso do império (São Paulo, 1925)Google Scholar; Bello, José Maria, História da república (1889–1954) 4th ed. (São Paulo, 1959).Google Scholar
Other useful accounts of the overthrow of the monarchy include Otôni, Christiano Benedicto, O advento da república no Brasil (Rio de Janeiro, 1890),Google Scholar and Lyra, Heitor, História da queda do império 2 vols. (São Paulo, 1964).Google Scholar The traditional account in English is that by Martin, Percy Alvin, “Causes of the Collapse of the Brazilian Empire,” Hispanic American Historical Review, 4 (Feb. 1921), 4–48.CrossRefGoogle Scholar A much more recent analysis is that by Boehrer, George C. A., “The Brazilian Republican Revolution: Old and New Ideas,” Luso-Brazilian Review, 3 (Winter, 1966), 43–57.Google Scholar Also of interest are “Sobre as origens da República,” Anais do Museu Taulista, XVIII (1964), 63–120, and “A proclamação da República,” Anais do Museu Pontista, XIX (1965), 169–207, by Emilia Viotti da Costa.
2 Vianna, Oliveira, O occaso do império, p. 135.Google Scholar
3 Lyra, Heitor, História de queda do império, 2, 132.Google Scholar
4 See especially editorials in O Republicano (Rio de Janeiro), A Federação (Porto Alegre) A Denúncia (Porto Alegre), and Diário de Notícias and O País in Rio de Janeiro in 1889.
For a careful account of support which certain republicans gave to various officers in their squabbles with the imperial government, see Boehrer, George C. A., Da monarqua á república. História do Partido Republicano do Brasil (1870-1889) trans. Xavier, Berenice (Rio de Janeiro, 1954), pp. 291–300.Google Scholar
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9 Otôni, , O advento da república no Brasil, pp. 82–84, 107–108, 124–130.Google Scholar
10 Bello, , História da república, p. 4.Google Scholar
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13 Freire, , História constitucional da república, 2, 81.Google Scholar
14 Otôni, , O advento da república no Brasil, p. 84.Google Scholar
15 See, for example, Vianna, Oliveira, O occaso do império, p. 136 Google Scholar; Ottoni, , O advento da república no Brasil, p. 80 Google Scholar; Freire, , História constitucional da república, 1, 191.Google Scholar
16 One sympathetic contemporary observer who holds to this view is Seixas, Démetrio, in O golpe d’;estado de 15 de novembre. (Ao exército e à armada) (Porto Alegre, 1890), p. 171 Google Scholar; Jacques Ourique, a politically inclined officer, also criticized the imperial government for its treatment of the army after the conclusion of the Paraguayan War, and held that the officers began to perceive this and protest. (“A revolução de lì de novembre,” in Jornal do Comércio, Jan. 4, 1890, p. 2.)
A recent compilation of secondary sources, Simmons, Charles W., Marshal Deodoro and the Fall of Dom Pedro II (Durham, N. C, 1966),Google Scholar summarizes this point of view by saying that the army officers returning from the war, “influenced by contact with their Republican brothers-in-arms from the Rio de la Plata, now had a desire for political power.” (Ibid., p. 36.).
17 That the army was poorly paid, instructed, and organized is even contended by Eduardo Prado, a die-hard monarchist, at the time when he most opposed political activities by the officers, shortly after the fall of the empire ([pseud: Frederico de S.] Fastos da dictadura militar no Brazil. 3rd ed. Lisbon, 1890), pp. 5–6).
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19 In 1888, out of a total of 11,748 men in the army, 1,839 were stationed in Rio de Janeiro, and in 1889, with 13,152 men in the army, 1,911 were garrisoned in Rio. (Brazil, Ministério da Guerra, Relatório, 1888, Annexos, p. 3; Brazil, Ministério da Guerra, Relatório, 1889, Annexos, p. 12.)
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28 Ibid.
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33 For a fuller discussion of these events, see Hahner, June E., “The Paulistas’ Rise to Power: A Civilian Group Ends Military Rule,” HAHR. XLVII (May, 1967), 149–165.Google Scholar